2.8.05

Dito e (não) feito

Lembram-se da primeira medida anunciada pelo governo Sócrates? Medicamentos de venda livre nos supermercados e afins. Depois veio a pressão do lóbi farmacêutico. O que aconteceu entretanto? Nada. Ou tudo. Tudo o que não queríamos.

4 comentários:

Anónimo disse...

Por acaso nem concordo com a venda de medicamentos fora das farmácias. As farmácias podem ser um lóbi mas são um lóbi português.
a venda de medicamentos fora das farmácias vai implicar que os grandes da distribuição (que muitos nem são portugueses) ponham a pata num mercado apetecível.
Na actual fase de destruição do nosso país pela União Europeia, temos de serrar fileiras e o problema não é ser ou não lóbi, o problema é ser ou não português...

Anónimo disse...

Que idiota dum Raio!

bravo disse...

Antes de mais, estrela: não havia necessidade de insulto...

Quanto ao raio, um lóbi não é bom por ser português, mas por agir legitimamente ou não. Um lóbi português que aja de forma ilegítima e prejudicadora do bem comum não me merece grande admiração. Mas parece-me que nesta questão há algo essencial e algo secundário, mas elucidativo.

O essencial é saber se o consumidor final sai beneficiado ou não. Se sair, como parece que sai, então avance-se nesse caminho.

O secundário, mas elucidativo, é a incapacidade do governo Sócrates em concretizar a primeira medida que anunciou.

Atrasos burocráticos? Medo de lóbis? Outra razão? Não sei, mas seja o que for não augura nada de bom!

Anónimo disse...

Fernando,

Agradeço a chamada de atenção à estrela sobre o insulto.
Eu nem lhe respondo. Este tipo de insultos é habitual quando se defende o bem estar do país.

Um lóbi não é bom por ser português mas, entre um lóbi português e um lóbi estrangeiro, devemos defender o lóbi português.
Quanto á matéria de fundo, se a medida defende ou não o consumidor, tenho duas coisas a dizer:
a) O importante é defender o interesse nacional. O interesse do consumidor é importante quando coincide com o interesse nacional. Infelizmente o argumento da defesa do consumidor é utilizado muitas vezes para permitir que interesses estrangeiros ponham a pata em cima de nós;
b) Quanto a se a medida defende ou não o consumidor, duvido. Nos Estados Unidos, por exemplo, os remédios vendem-se nos supermercados e são mais caros do que cá.

Um abraço