31.12.05

2005 em revista

Fechar para balanço: actividade iniciada em Abril 2005.
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Abril 2005
Analisei o Congresso do PSD e escrevi pela primeira vez sobre o 25 de Abril – sobretudo sobre a coragem daqueles militares.

Maio 2005
Considerei o Não francês à Constituição Europeia um erro quádruplo. Ri-me com a moda dos coletes reflectores nas costas dos bancos.

Junho 2005
Tive a primeira polémica on-line, sobre o Homo Broncus Lusitanus. As mortes de Cunhal e de Eugénio de Andrade. A antena de operador de telemóvel disfarçada de pinheiro. O Médio Oriente. E os nabos de Felgueiras...
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O circuito da Boavista. Os atentados de Londres. Uma mudança de visual que foi um erro (rapidamente corrigido), com comentários ainda resultantes da polémica do Homo Broncus. E como o nosso cérebro consegue ler txeots apraenetenmte dserpoviods de snetdio.

Agosto 2005
As férias, as eleições autárquicas e presidenciais que já começavam a sentir-se, uma cerveja abençoada e rara, os vizinhos no crime, a campanha Pobreza Zero, o 1º ataque de publicidade intrusiva (vários comentários anónimos com fins publicitários) e o meu primeiro ataque à candidatura de Soares.

Setembro 2005
Iniciei-me na crítica a filmes, voltei à Pobreza Zero, fiz o 2º ataque a Soares – que levou a uma viva troca de comentários.

Outubro 2005
Sem espanto, dominado pelas eleições autárquicas: dos cartazes mais hilariantes das campanhas por esse país fora às minhas fotos e impressões da campanha no Porto, passando pelos motivos porque votava Rui Rio ou porque achava que tem mais sensibilidade social que os socialistas.

Novembro 2005
Mês com temas muito variados, da prostituição de rua em Barcelona aos conflitos em França com os chamados imigrantes de 2ª geração.

Dezembro 2005
O fim dos comentários políticos mais “sérios” (de agora em diante no Arquipélago dos Gladiadores) e, portanto, posts mais light (não confundir com Margarida Rebelo Pinto, p.f.) – como o Pai Natal pode revelar o nível de desenvolvimento de um país, por ex.

30.12.05

Bater no fundo

Será que o nosso país bateu no fundo? O blog Cabalas dá a resposta aqui... (só para maiores de 18 anos com sentido de humor).

26.12.05

Animais abandonados

O Natal é uma época de belas palavras e intenções. Quem quiser passar à prática, aqui fica uma sugestão (vinda da Menina Marota).

Boas Festas!

23.12.05

Corrosivo!

«Nesta República, porém, Mário é, para uns, um excelente político de Oposição, um ainda melhor arregimentador de energias durante o PREC, mas um mau primeiro-ministro, transfigurado depois numa espécie de verdadeira "vocação" presidencial. O Mário executivo, que tinha de saber de coisas certas, foi sempre inferior ao Mário presidente, que podia "ter conversa", viajar e ler romances de teses.

[…] Daí que se diga que, quanto mais envelhecemos, mais nos aproximamos da criança que ainda nos habita. Enterneçam-se, mas não nos macem com ela.»

Nuno Rogeiro, Jornal de Notícias, 23-12-2005

22.12.05

Pai Natal como critério de desenvolvimento

Proponho um novo critério para aferir o nível de desenvolvimento de um país: os Pais Natal dos centros comerciais e das grandes lojas.

Já todos vimos os das lojas americanas (se não ao vivo, pelo menos na TV ou no cinema), sentado numa poltrona, a ouvir das criancinhas o que elas querem para o Natal. E já vimos que há sempre o cuidado de escolher bem o "actor" para o papel, a sua roupa e, sobretudo, deixar claro como deve comportar-se (o que nos filmes dá sempre azo a melhores ou piores gags). OK, é por motivos comerciais, mas as crianças mais pequenas ficam mesmo convencidas que ali está o Pai Natal.


Já aqui pelo nosso país... o caso é bem diferente. Há de tudo: aqueles magros como uma top-model em dieta pré-Verão, aqueles vestidos com uma espécie de roupão vermelho deslavado, aqueles que têm uma barba a ver-se o elástico, aqueles com cara de seca maior que a do último Verão, aqueles que mal se levantam da poltrona e ainda à vista de todos começam a falar de futebol ao telemóvel e a tirar o barrete e demais adereços, etc., etc., etc. É aquela falta de rigor, exigência e profissionalismo que nos falta... Por parte dos empresários e dos trabalhadores. Haja brio, que as crianças agradecem: hoje, por causa do Natal; amanhã, porque o que fizermos hoje com a nossa Economia vai-se reflectir no futuro delas.

A todos os amigos deste blog...


Feliz Natal
e um 2006 absolutamente Fantástico!!!




Bento XVI vestido de Pai Natal?


"O Papa vestido de Pai Natal? Ao primeiro olhar, pode parecer que sim. Mas não: Bento XVI foi ao guarda-roupa do Vaticano e decidiu usar um camauro contra o frio que, desde há dias, atinge Roma. O camauro é um chapéu reservado aos papas, muito popular no Renascimento - o que se pode ver nos quadros que representam os pontífices da época. De veludo vermelho e debruado com pêlo branco, o camauro evoluiu do chapéu usado nas universidades medievais. Ontem, Bento XVI surpreendeu os peregrinos que estavam na Praça de S. Pedro para a audiência geral das quartas-feiras, a última antes do Natal. Depois de ter caído em desuso, João XXIII (1958-1963) reabilitou-o, usando-o com frequência. Mas os últimos três papas nunca o tinham utilizado. O Papa continua a realizar as audiências ao ar livre, apesar do mau tempo. Ontem, cerca de 15 mil pessoas estariam na Praça de S. Pedro. "
Texto: Público de hoje; foto: Canadian Press

16.12.05

Está percebida a motivação para concorrer...

“Sem estratégia, sem programa, sem campanha e sem apoios, Maria Teresa Lameiro, funcionária pública de Vila Nova de Gaia, de 56 anos, entregou no Tribunal Constitucional 10.700 assinaturas para se candidatar a Presidente da República. O seu objectivo é "ganhar as eleições" e diz que não apresenta já o seu programa "senão os outros candidatos ainda copiam". […]
Ser Presidente da República "é uma ocupação como outra qualquer, mas mais convidativa a nível monetário".
Isabel Gorjão Santos, Público, 16-12-2005

Inflação da atenção televisiva

“Tem-se dito também que estes debates têm sido soporíferos, e que adormecemos ao vê-los, Que revelam tais afirmações? Que a televisão cada vez mais impede um discurso articulado, que exista para ser ouvido. O preço da atenção televisiva é cada vez mais caro”.
Eduardo Prado Coelho, Público, 16-12-2005

9.12.05

Está explicado o insucesso escolar!

Em análises recentes, verificou-se que em 15 escolas básicas do norte de Portugal os valores de dióxido de carbono encontrados eram o dobro do normal. Esses valores levam a problemas pulmonares, alergias e... fadiga e falta de concentração! Pronto, está explicado o insucesso escolar! A culpa é do dióxido de carbono. Ou não, ou não...

4.12.05

Tornei-me gladiador

A partir de agora, este blog terá menos posts sobre política, porque comecei a escrever no blog Arquipélago dos Gladiadores, onde passarei a escrever os comentários políticos. Assim, este blog fica mais pessoal (embora não deixe completamente de ter notas políticas, porque elas por vezes também são pessoais).