8.6.09

Além fronteiras...

Alemanha: fico satisfeito com a resultado da CDU/CSU e, mais ainda, com a recuperação do FDP - sem dúvida um dos partidos com que mais me identifico ("um Estado tão pequeno quanto possível, tão grande quanto necessário").

Na Bélgica, continua a confusão: nenhum partido acima dos 25%!

Em Espanha como em Portugal, os socialistas terminaram em campanha suja e foram penalizados.

No Reino Unido, ainda só há resultados em 4 dos 12 círculos. Os resultado já conhecidos indicam vitória estrondosa dos Tories.
British National Party elege um eurodeputado pela primeira vez e UK Independence Party tem já 4 eleitos (!!!), tantos quantos Labour.
Labour está em 3º, mas ultrapassado pelo UKIP e não pelos LibDems, que não descolam.
Dará para Brown se aguentar?

Na totalidade da Europa, o PPE teve praticamente o mesmo resultado, mantendo-se claramente como o partido mais votado.
PSE baixa de 27 para 21%.
Partidos extremistas crescem à Esquerda e à Direita, provável reflexo dos efeitos da crise económica, sempre um terreno fértil para o protesto e a revolta.

7.6.09

Campanha negra, campanha enlameada

Tem toda a razão!

One way ticket

Este resultado eleitoral só dá um caminho possível a Manuela Ferreira Leite: ganhar as Legislativas. Tudo o resto deixou de ser aceitável.

Ai o investimento estrangeiro...

Extrema-Esquerda soma 20%. Nesse aspecto, Portugal recua quase 30 anos.
Será que os seus eleitores sabem realmente o que defendem?
É ler o programa do Bloco e ver um 11 de Março disfarçado de "propriedade social e cooperativa".

4.6.09

Há campanhas e campanhas...

Sondagem dá vitória ao PSD nas europeias

Se as eleições europeias fossem hoje o PSD venceria o escrutínio, ainda que a sondagem da Marktest para a TSF e “Diário Económico” aponte para uma situação de empate técnico. Pela primeira vez os social-democratas têm uma vantagem, conquistando 32,5 por cento dos votos, contra os 29,4 do PS.
A apenas dois dias no fim da campanha eleitoral, a sondagem confirma a tendência de crescimento do candidato social-democrata, Paulo Rangel, ao invés do cabeça-de-lista socialista, Vital Moreira, que tem vindo a perder votos nestes inquéritos desde que começaram as acções de rua.
Em terceiro lugar surgem também empatados com 8,9 por cento das intenções de voto Ilda Figueiredo (CDU) e Miguel Portas (BE), sendo que ambos subiram quase dois por cento. A última força política é o CDS-PP que caiu mais de um ponto, para os 3,3 por cento.

29.5.09

POUS claro

Carmelinda Pereira, do POUS, defendeu a proibição dos despedimentos.

Eu acho óptimo. Mas não poderíamos ficar por aí.

Obviamente, teríamos de proibir as falências, que inevitavelmente criam desemprego - o que seria proibido, recorde-se.

A única forma de proibir as falências seria injectando dinheiro dos contribuintes nas empresas ou nacionalizando-as.

Logo, mais impostos.
Logo, menos consumo.
Com o agravamento da queda do consumo e da subida dos impostos, mais empresas na falência.
Logo mais injecção de capital público e mais nacionalizações.

Logo, mais impostos.
Logo, menos consumo.
Com o agravamento da queda do consumo e da subida dos impostos, mais empresas na falência.
Logo mais injecção de capital público e mais nacionalizações.

Logo, mais impostos.
Logo, menos consumo.
Com o agravamento da queda do consumo e da subida dos impostos, mais empresas na falência.
Logo mais injecção de capital público e mais nacionalizações.

Logo, mais impostos.
Logo, menos consumo.
Com o agravamento da queda do consumo e da subida dos impostos, mais empresas na falência.
Logo mais injecção de capital público e mais nacionalizações.

Logo, mais impostos.
Logo, menos consumo. [Pronto, já chega de copy paste, não?]

POUS claro, parece-me mesmo muito bem!!!

30.4.09

Intervenção sobre Urbanismo na Assembleia Municipal do Porto

Antes de mais, permitam-me agradecer à Oposição e, particularmente, ao Bloco de Esquerda, por nos dar a oportunidade de, em mais uma Assembleia Extraordinária, falarmos sobre um tema no qual a Coligação tem um manifesto orgulho. Depois da Habitação Social, o Urbanismo – duas das áreas de governação da cidade que mais mudaram de 2001 até hoje; duas áreas de governação da cidade em que a Coligação representou uma ruptura com o passado, fez de forma radicalmente diferente e, assim, mudou a cidade para muito melhor.

Da Habitação Social já se falou nesta Assembleia, hoje cumpre-nos falar sobre Urbanismo.

Em 2001 a Coligação apresentou-se aos munícipes do Porto com um programa ambicioso. Dotar o Porto de um urbanismo mais equilibrado, voltado para a qualidade de vida dos cidadãos.

Recusar a continuação do Império do Betão (e como estas palavras nos soam hoje longínquas!), recusar a cedência aos interesses particulares, recusar a ausência de primazia do interesse colectivo - tudo factores que resultavam numa cidade excessivamente densa e de menor qualidade de vida.

Propúnhamos uma política urbanística diferente.

(continuação aqui.)

29.4.09

Gata fedorenta

Esta entrevista de Elisa Ferreira ao Correio da Manhã...

"LC - Mas quando se candidata às duas eleições a ideia que dá é que não acredita numa vitória no Porto?
Elisa Ferreira- O que eu quero é continuar a fazer o que estou a fazer. E prefiro que digam isso do que dizerem que me correu mal o Parlamento Europeu, não tem nada que fazer e agora vem para a Câmara do Porto. Não, não me correu mal, correu-me bem, estou a fazer um trabalho interessante e reconhecido.
LC - E quer continuar esse trabalho?
EF - Não, quero vir para o Porto. Mas não posso vir para o Porto só por eu querer. Quero que os portuenses percebam que eu quero deixar uma coisa interessante, que me correu bem, porque prefiro o Porto, prefiro a minha cidade. [...]
LC - Então porque é que se candidata? Porque é que aceitou estar na lista ao Parlamento Europeu?
- Eu não discuti nada. Aliás, isso não é motivo de negociação. O PS quando me convidou disse-me que queria que eu continuasse no Parlamento Europeu porque estava a fazer um bom trabalho.
LC - Mas o PS não lhe pode pedir as duas coisas. Continuar no Parlamento Europeu e ser presidente da Câmara do Porto.
- Então não pode? Qual é a dúvida?
LC - Porque se ganhar a Câmara do Porto não pode continuar no Parlamento Europeu.
- Pois não. [...]"

...fez-me lembrar isto: