16.4.05

Resposta a comentário - M. Mendes e os barões

Pois, falta carisma a Marques Mendes. Isso é bem visível. Como escrevi noutro post, o novo líder não entusiasma por aí além.

Mas não nos esqueçamos de duas coisas: primeiro, que mais vale um líder sem carisma mas com ideias certas para o país (como Mendes tem); segundo, que o carisma vem sobretudo depois do sucesso e não antes.

Ter ganho o Congresso não deu especial carisma a Marques Mendes - o que diz bem do estado do PSD...
Mas se ganhar eleições legislativas, é automático. Foi o que aconteceu a Aznar, Kohl e tantos outros.

Concordo com a segunda parte: até ganhar as legislativas, os barões vão andar por aí.

3 comentários:

Anónimo disse...

O Marques Mendes não tem carisma nem se ganhar eleições, que não vai ganhar!

Anónimo disse...

Meu caro Fernando, Amigo de sempre,

Pese embora não dispor dos notabilíssimos atributos literários de tua amiga Cristiana - e de não beneficiar, consequentemente, de tão matinais chamadas telefónicas tuas -, quero contudo contribuir para a pluralidade deste teu espaço de debate, por via deste meu humilde comentário.
Eu e tu, que há muitos anos percorremos a vereda político-partidária, sabemos bem quando um líder partidário possui carisma ou como o mesmo se constrói.
Concordo em absoluto contigo; estamos, neste momento, conversados em relação a Luís Marques Mendes.
Ocorre que a vida - e o domínio político-partidário não é excepção - remete para um permanente dinamismo. Não me surpreenderia, pois, que daqui por algum tempo, meses ou anos, Luís Marques mendes fosse apelidado de carismático pela generalidade dos militantes e do tecido social.
Os primeiros sinais podem estar aí, à vista de todos.Bem andou ele na definição dos processos autárquicos em Lisboa e em Oeiras. Bem anda ele, no limite, no exercício de autoridade no partido.
Se prosseguir o seu rumo, podemos ter líder para lá do primeiro trimestre de 2006.
Por fim, um desafio: para quando um breve artigo teu acerca do Tratado que institui uma Constituição para a Europa e das trapalhadas associadas à (eventual) convocação de um referendo no nosso país sobre a sua ratificação? Perdoa a maldade, mas não consegui resistir...

Com um abraço,

Ricardo Freitas Rodrigues

Anónimo disse...

Aprendi muito