11.2.06

I rest my case

«Seis das doze caricaturas do profeta Maomé foram publicadas no Egipto, em Outubro, sem levantar a menor polémica, afirmou ontem o embaixador dinamarquês no Cairo. A reacção surgiu dois meses depois, quando os líderes muçulmanos reunidos num encontro da Organização da Conferência Islâmica (OCI) coordenaram estratégias e "cristalizaram" a crise, revelou o jornal The New York Times. Só então a revolta começou a sair à rua, com o apoio de vários governos.
[...]
Esta informação ajuda a sustentar a tese de que existe uma forte manipulação política por detrás das manifestações a que se tem vindo a assistir em vários países.
[...]
Para Sari Hanafi, da Universidade Americana de Beirute, os regimes árabes que estavam ressentidos com a pressão ocidental de democratização viram aqui uma oportunidade. As manifestações que se seguiram "desencadearam uma reacção visceral - claro que se sentiram ofendidos - e depois tínhamos regimes a tirar partido, a dizer: "Vejam, é desta democracia que eles falam"", comentou.»

In Público online, hoje.

3 comentários:

Freddy disse...

E esta hein?

Última Hora: Violentissima operação na blogosfera portuguesa... Zona Franca lança OPA sobre Abrupto

Lagoa_Azul disse...

Que bom seria ter tempo para ler o Publico, nem que fosse na edição online, sabes onde existe á venda uma poção de tempo e outra de paciencia?!!
Os prazos da profissão dão comigo em doida, mais doida :)

Boa noite, beijos com carinho.

bravo disse...

micróbio, lá está, não tiveste problemas em fazer uso da tua liberdade de expressão...

freddy, já lá deixei comentário antes de deixares aqui!

lagoa_azul, realmente não sei, mas se encontrares avisa!

Bjs e abraços!