16.6.05

Metro na Av. Boavista - alguns mitos

1. A ideia foi de Rui Rio - errado: a ideia vem desde os primeiros tempos do Metro do Porto (Câmara e Governo PS), o projecto foi da Comissão Executiva do Metro e, segundo o seu presidente (Prof. Oliveira Marques), até "custou muito a convencer o Dr. Rui Rio";

2. Não serve para nada - errado: tem uma procura estimada em 600.000 passageiros/mês, abrange zonas do Porto em crescimento demográfico (Matosinhos Sul, Ramalde, Lordelo), vai ser muito utilizada por turistas (é uma zona de hotéis e permite a sua ligação a outras zonas da cidade e ao aeroporto), vai permitir a requalificação urbana da Avenida (que hoje é uma manta de retalhos) e é o alicerce de uma futura via nascente/poente Castelo do Queijo/Gondomar (neste momento as linhas são sobretudo Norte/Sul);

3. Diminui o nº de árvores - errado: o nº de árvores vai aumentar de cerca de 400 para cerca de 600;

4. Vai complicar os cruzamentos na Boavista - errado: com soluções semelhantes à linha de Matosinhos/Sra. da Hora e à Avenida da Liberdade em Lisboa, os cruzamentos não se vão tornar mais complicados; foram feitos estudos para a criação de rotundas ou desnivelamentos, mas foram considerados pelos técnicos como desvantajosos;

5. Era preferível ser uma linha subterrânea - errado: se fosse subterrânea custaria 3 vezes mais e não traria mais-valias (veja-se a linha de Matosinhos/Trindade);

6. Uma linha subterrânea seria mais segura - errado: a mesma polémica surgiu em relação à linha de Matosinhos/Trindade, em que muitos previram desastres, mortes, etc., o que se veio a verificar ser infundado.

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