30.12.06

www.hi2party.com


Que acham? Vou de smoking à James Bond ou não? lol
(um Ano Novo "em grande" para todos!!!!)

20.12.06

Hoje vi um Pai Natal portuga...

... e lembrei-me do que escrevi há um ano.

Escritas com a Foz por fundo

António Rebordão Navarro, Fátima Pombo, Pedro Baptista
em lembrança de Maria Virgínia
.
"Sem deixar o ano encerrar, numa homenagem à literatura, uma conversa entre três escritores que fizeram da Foz cenário dos seus livros e nela vivem.
A falar três gerações, três momentos, três maneiras de se pôr em papel, com as quais se desvenda uma escrita aqui tão perto, tão deles e tão nossa.
À Maria Virgínia Rebordão Navarro, amiga e jovial personagem deste grande romance que vivemos, que lemos, porque há histórias que não acabam nunca. Pessoas que não morrem." [do convite]
.
30 de Dezembro, às 18 horas, no pub Bonaparte
(Av. Brasil, Porto)

13.12.06

Desocupado leitor:


Quando era miúdo, havia uns desenhos animados espanhóis sobre o D. Quixote. Nesse tempo de duopólio RTP 1 e RTP 2 - quando Cartoon Networks, Pandas, Nickelodeons e afins eram uma miragem ainda lá longe -, em se tratando de desenhos animados, aqui o vosso amigo não perdia. Mesmo sendo uns desenhos animados fraquinhos, sem grande qualidade, vindos do lado de lá da fronteira, como era o caso destes.
.
Com esses desenhos animados, fiquei a conhecer o Quixote. E durante muitos anos, o "meu" Quixote era o dessa série. Ou, pelo menos, o dessa série tal como então o vi e tal como o fui desde aí recordando ao longo dos anos. E era bem simples: um velho meio louco, vítima de alucinações frequentes que o metiam em toda a espécie de sarilhos - a ele e ao seu fiel escudeiro, Sancho de seu nome, Pança de sua alcunha e inocente de seu carácter, digo eu (lol).
.
Mais tarde, começo a ouvir cada vez mais elogios à famosa obra de Cervantes. O primeiro romance moderno, uma obra que resistia à passagem do tempo, uma obra-prima, etc., etc., etc. Bem, confesso que fiquei curioso e lá ganhei coragem para comprar o livro. Ou melhor, a coragem foi precisa para começar a lê-lo, que são 800 páginas!!
.
Ainda não acabei (nem sei se será tão cedo, porque tenho a mania de intercalar livros), mas desde já digo que sem dúvida vale a pena!
.
Alguns elogios são exagerados. Para mim não é, claramente, o romance (ou obra de ficção, se preferirem) mais notável de sempre. Mas é uma obra riquíssima, que vai muito para além da narração das desventuras de um velho senil. Mas mesmo muito. O que, claro, mudou completamente a minha forma de ver D. Quixote. Nada como ir directamente à fonte!
.
(a continuar)